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Pedro Baião e Flavia Poppe representaram o Instituto JNG no seminário ‘Lugar de Fala – Pessoas com Deficiência, Construindo Acessos e Derrubando Barreiras’, promovido pelo Instituto Yduqs em parceria com a Estácio. Com foco na promoção dos direitos das pessoas com deficiência, o evento abordou temas como acessibilidade, mudanças atitudinais e práticas inclusivas, com o objetivo de sensibilizar estudantes, professores e comunidade para a construção de um ambiente mais inclusivo e que promova a equidade. 

Pedro e Flavia dialogaram com a medalhista paralímpica Diana Barcelos e a advogada e ativista Lu Rufino sobre o tema “Empoderando pessoas com deficiência para serem agentes de mudança”. Eles trouxeram novas perspectivas sobre como apoiar e capacitar jovens com deficiência intelectual e/ou autismo para que possam se tornar agentes ativos de mudança em suas próprias vidas e comunidades. Nossa participação em eventos como esse reflete nosso compromisso contínuo com a promoção da inclusão e da igualdade para adultos com deficiência. 

Juntos, podemos construir uma sociedade onde cada pessoa, independentemente de suas capacidades, tenha a oportunidade de alcançar seu pleno potencial e contribuir para um mundo mais justo e inclusivo.

Nossa diretora Flavia Poppe esteve em Itajaí, em Santa Catarina, no dia 22 de setembro, participando do IV Seminário Regional de Atualização sobre Síndrome de Down, com o tema “Conosco, e não por nós”. O evento foi uma iniciativa da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Alesc – Assembleia Legislativa de Santa Catarina em parceria com a entidade Amor pra Down. Foi uma experiência enriquecedora e emocionante, ao lado de parceiros como Leila Castro, IJC; Pedro Toscano, ASID; Jessica Cardoso, Amor pra Down; Karla Garcia Luiz, do IFSC e  Instituto Cáue e do Deputado José Milton Scheffer, vice-presidente da Comissão. 

Os temas escolhidos foram excelentes e atuais, abrindo portas para uma conversa aberta sobre os desafios e oportunidades de adultos com Síndrome de Down: Envelhecimento, Emancipação familiar, Empregabilidade, Sexualidade e Moradia para Vida Adulta Independente.

Estivemos com famílias e jovens com Síndrome de Down para compreender suas necessidades, aspirações e preocupações. Trocamos experiências sobre as questões que cercam a fase adulta e compartilhamos dados e histórias inspiradoras que mostram que,  com o suporte adequado, todos podem desenvolver seu potencial. Como afirma Flavia:

“Foi uma oportunidade de compreender as complexidades desse processo 

e perceber a necessidade de criar soluções adequadas.”

A primeira palestra, sobre envelhecimento, provocou a reflexão sobre o ciclo da vida e a importância de cuidar e planejar o futuro. Em seguida, a emancipação familiar destacou a importância do apoio e da autonomia para as pessoas com Síndrome de Down. O tema da empregabilidade trouxe à tona o potencial de cada pessoa e abriu os olhos da audiência para o talento e a determinação que muitas vezes são subestimados. A sexualidade, um assunto delicado e vital, destacou a importância de educar e informar as pessoas com Síndrome de Down para que possam tomar decisões saudáveis em suas vidas afetivas e sexuais.

Por fim, a palestra de Flavia Poppe sobre moradia para vida adulta independente ressaltou a necessidade e a importância de criar ambientes que permitam e incentivem a autonomia e a independência de adultos com Síndrome de Down. Para promover uma sociedade inclusiva e equitativa é essencial envolver todas as partes interessadas e ouvir as vozes daqueles que são diretamente afetados. Famílias e toda a rede de apoio (profissionais de saúde e terapeutas) tem papel fundamental nessa jornada de crescimento e independência. E todos somos responsáveis por garantir e cobrar que as pessoas, independentemente de suas diferenças, tenham a oportunidade de viver vidas plenas e significativas. 

“Foi uma jornada de aprendizado, empatia e amor, e estamos prontos

para continuar esse caminho juntos“, acrescenta Flavia Poppe

No dia 14 de agosto, em Brasília, DF, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, abriu os Diálogos Transversais sobre o Plano Viver sem Limite 2, em Brasília (DF).  Desde junho, as oficinas já passaram por São Paulo (SP), Salvador (BA), Natal (RN), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS). 

No Rio de Janeiro, o evento aconteceu no dia 18 de agosto, no Teatro do Instituto Benjamin Constant e contou com a presença da secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, na abertura dos trabalhos.

Flavia Poppe representou o Instituto JNG e também o Conselho da Cidade, que reúne cidadãos de destaque do Rio de Janeiro para contribuir com o planejamento estratégico, criticar e avaliar as questões e projetos municipais. O Plano “Viver sem Limite 2” visa geral promover os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das pessoas com deficiência e de suas famílias por intermédio do enfrentamento ao capacitismo (discriminação por motivo de deficiência) e às barreiras que impedem o exercício da cidadania por pessoas com deficiência. São quatro eixos temáticos: Gestão e Participação Social; Enfrentamento ao Capacitismo e à Violência; Acessibilidade e Tecnologia Assistiva; e Promoção dos Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais.

A Oficina Participativa do Sistema Nacional de Avaliação da Deficiência pretende disseminar informações, com o intuito de traduzir e construir conhecimentos de forma interativa de pessoas com deficiência, suas representações, gestores e sociedade civil, sobre o processo de regulamentação e proposta de implementação do Sistema Nacional de Avaliação da Deficiência conforme o art. 2º da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI, e o Decreto 11.487/2023.

Nos dias 11 e 12 de agosto, Flavia Poppe, nossa diretora e co-fundadora esteve em Recife, PE para o Congresso Autismo na Vida Adulta, promovido pelo Instituto Integrarte, de Frínea Andrade, idealizadora do evento. 

A vida adulta foi, por muito tempo, um tema pouco discutido pelas famílias, pela sociedade, pelos governos e pelos próprios jovens com deficiência. Entretanto, uma nova geração, mais empoderada e consciente de seus direitos, está se mobilizando e ocupando espaços. E exige uma nova postura das famílias, no sentido de dialogar sobre essa fase que traz tantos desafios, mas também é a mais produtiva do ser humano. 

Na palestra “A Importância da Moradia na Transição para a Vida Adulta Independente”, Flavia Poppe levou a audiência às lágrimas ao apresentar uma realidade possível, que abre novos horizontes para adultos e suas famílias. Ela apresentou o  projeto-piloto de moradia JNG, o pioneiro no Brasil, que está literalmente furando a bolha que super protege ou exclui as pessoas com deficiência intelectual e/ou autismo, oferecendo soluções para que elas possam sair da casa de seus pais e morar de forma independente como todo jovem adulto almeja para sua vida.

Flavia dividiu experiências e casos reais sobre a conquista de autonomia e independência, a vida em comunidade, a motivação para buscar um trabalho, a saída da casa dos pais e a moradia como estratégia de vida adulta emancipada. 
Para o Instituto JNG, foi um orgulho participar desse Congresso ao lado de tantos profissionais respeitados, pioneiro na região ao abordar a vida adulta de pessoas no Transtorno do Espectro do Autismo. Que venham outros!